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POLÍTICA
2021
“Desse modo, é medíocre a posição dos que dizem que, para seguirmos nossa tradição, devemos sempre aperfeiçoar a democracia, mas jamais negá-la. Nossos começos se deram já com a crítica da democracia, com sua negação completa. Podemos, então, ser democratas por opção, por gosto moderno, nessa nossa época que une democracia e liberalismo, mas não podemos querer justificar isso intelectualmente invocando nossa tradição filosófica. E talvez nisso sejamos de fato democráticos, pois somos aqueles que iniciaram o pensamento da filosofia política por meio de uma prerrogativa da própria democracia: a crítica – a crítica da democracia.”
2021
Worldwide Bolsonaro is known as an anti-democratic president, often compared to Donald Trump, Vladimir Putin, Erdogan, among other extreme right figures in the world. The point is that this perception is against everything that Bolsonaro is in fact: a staunch defender of democracy. But which democracy? That of the hills of Rio de Janeiro, dominated by the militia, evangelical church and financial speculation – A kind of anarcho-capitalism where the law is the strongest – social Darwinism.
2021
No mundo todo Bolsonaro é conhecido como um presidente antidemocrata, não raro comparado com Donald Trump, Vladimir Putin, Erdogan, entre outras figuras da extrema direita no mundo. A questão é que essa percepção é contra tudo o que Bolsonaro de fato é : um defensor ferrenho da democracia. Mas de qual democracia ? A dos morros do Rio de Janeiro, dominados pela milícia, igreja evangélica e especulação financeira – Uma espécie de anarcocapitalismo onde a lei que vale é a do mais forte – a Darwinismo social.
2020
O Filósofo Paulo Ghiraldelli Júnior publica mais uma obra onde a filosofia desbanaliza o banal. Com ensaios envolventes e de leitura agradável, Ghiraldelli expõe filosoficamente os principais temas da república brasileira desde a ascensão ao poder do Marechal Deodoro da Fonseca até a eleição de Jair Messias Bolsonaro. A explicação sobre as diferenças entre “república” e “democracia” perpassa toda a obra do filósofo, de modo que possa haver maior clareza sobre esse conceitos a partir de uma pegada filosófica.
edição indisponível
A noção de biopolítica atravessa todos os textos deste livro: é a vida dita biológica que importa ao poder moderno e este, por sua vez, se configura em suas especiais particularidades por causa dessa vida. Os artigos reunidos em Pandemia e Pandemônio, escritos segundo óticas disciplinares e temáticas distintas, buscam confeccionar um retrato do Brasil de 2020, sujeito ao avanço da Covid-19. Pelo desarranjo governamental, aquilo que todos previam que poderia ser uma crise pequena de saúde pública, tornou-se um destrambelhamento do país e sua imersão em uma quantidade absurda de óbitos.
Gratuito
BEST-SELLER
Entender – e explicar – Jair Bolsonaro não é tarefa simples. A interpretação do que faz e representa o atual presidente e seu governo passa longe dos modelos tradicionais de análise. Por isso A filosofia explica Bolsonaro, de Paulo Ghiraldelli Jr., chega como um livro fundamental: o olhar crítico, feroz e original do autor ajuda a observar o Brasil de Bolsonaro a partir da lógica do atual governo – uma lógica fora dos padrões a que estamos acostumados.
O filósofo Paulo Ghiraldelli dedica-se à discussão dos direitos das minorias, que tem ganhado cada vez mais espaço no debate político e nas telas da TV, incluindo questões como o casamento entre homossexuais, as leis contra homofobia, a “Marcha das Vadias” (como forma de denúncia contra o desrespeito e a violência contra a mulher), as cotas étnicas na universidade, a descriminalização do aborto, a lei contra a violência doméstica e a “palmada pedagógica”, além de outros temas correlatos, como o ateísmo e o “politicamente correto”.
FILOSOFIA e história DA EDUCAÇÃO
Paulo Freire advogava uma cultura de liberdade. Temia que suas próprias ideias se transformassem em um receituário. Por isso, elaborava-as de várias maneiras. Testava-as continuamente e não se entristecia quando tinha de abandonar algumas para abraçar outras, muitas vezes bem diferentes. Freire preferia agir antes em um sentido inspirador a um sentido de formador de discípulos. Podemos falar em “lições de Paulo Freire”? O que poderia receber o nome de “lição”, vinda de um pensador social que desejava fazer de homens e mulheres pessoas livres de receber qualquer lição?
Ao meu professor, amigo e colega de trabalho Paulo Freire.
2014
Este livro deixa bem claro para o leitor o que é a chamada “crise da educação” atual no Ocidente. Em palavras mais apropriadas: crise do Humanismo, crítica e desconstrução do sujeito moderno, deslegitimação epistemológi-ca e moral das instituições de ensino e enfraquecimento de energias utópicas.
Tais problemas têm afetado sobremaneira a instituição denominada “escola”. Não é uma crise local e passageira, mas duradoura e universal, causada pela deterioração da cultura do Humanismo. Os dois filósofos brasileiros redescrevem a crise e tentam equacioná-la, buscando sugestões de enfrentamento.
2009
Esta obra aborda as questões teóricas da atravessando a ponte entre a pedagogia e a política educacional, o livro mostra os movimentos dos partidos, as constituições, as ações dos governantes, as LDBNs, os currículos, os principais teóricos e a filosofia da educação do Brasil entra a Colônia e os nossos dias atuais.
Obra imprescindível para os cursos de licenciatura, pedagogia, programas de mestrado e doutorado em educação e para os interessados na cultura brasileira no referente ao desenvolvimento escolar.
2006
Neste livro, Paulo Ghiraldelli retoma vivamente as reflexões filosóficas sobre a educação desde os tempos da Grécia antiga e explica as principais mudanças de paradigmas ocorridas ao longo da história. O objetivo da filosofia da educação é fundamentar ou justificar uma pedagogia. Ao voltar atenção para aquilo que os outros setores educacionais ignoram, ela aponta a razão pela qual determinada pedagogia é mais adequada e, portanto, deve orientar a educação naquele momento. Assim, quase sempre a “boa” pedagogia representa a negação da pedagogia vigente em algum local ou época. É dessa forma que surgem novos modelos ou paradigmas.
2003
1ª edição – Com uma linguagem direta e cativante, o livro abrande: a evolução das escolas de pensamento pedagógico; as alterações na legislação educacional; as disputas entre as concepções em didática e pedagogia.
O autor acredita que estamos, há pelo menos trinta anos, construindo uma nova situação intelectual, aquilo que muitos chamam de a condição pós-moderna do saber. Ele entende que tal condição implica no desligamento entre os grandes discursos fundamentadores modernos e as teorias educacionais modernas, em especial aquelas que marcaram profundamente o século XIX e XX, como as de Herbart, Dewey e Paulo Freire. Ao mesmo tempo, os grandes discursos filosóficos fundamentadores foram tendo seu núcleo transformado. Suas teorias de verdade se alteraram para conviver com as novas posturas nascentes. Assim é que o momento atual, ele vê uma ligação, porém ad hoc, entre teorias da verdade de caráter minimalista e perspectivas pedagógicas oriundas de uma situação pós-narrative tum, onde o papel da metáfora se articula a um novo modo de inventar direitos democráticos e de sonhar com um mundo melhor. Assim, no interior desse movimento, Paulo Ghiraldelli nos ensina a ver Donald Davidson e Richard Rorty como colaboradores de uma nova perspectiva em filosofia da educação e uma nova postura no que poderia vir a ser uma “teoria educacional” para o século XXI.
O livro conclui com dois textos de Richard Rorty, especialmente traduzidos por Paulo Ghiraldelli para compor a obra.
2000
O presente texto resulta do esforço de buscar inspiração nos desdobramentos do pensamento filosófico para melhor entender o que se passa no campo da educação. A busca de tal entendimento requer o próprio exercício do filosofar e seu contínuo aprimoramento pela interlocução com os filósofos de cada época. Paulo Ghiraldelli tem o mérito de trazer o debate que ocorre em torno do chamado neopragmatismo norte-americano que, por motivos que vão desde a barreira da língua até os preconceitos anti-americanistas, tem marcado pouco a filosofia da educação brasileira nas últimas décadas
2000
Este livro pode ser tomado como uma continuidade de O que é Filosofia da Educação. Naquele, tínhamos vários filósofos discutindo o campo da filosofia da educação ou simplesmente exercitando, em seu próprio campo já delimitado, algum tipo de trabalho em filosofia da educação. Este livro dá um passo além. Com “estilo” podemos, é claro, estar falando de maneiras de escrever, mas também de um apetrecho pontiagudo que serve para espetar, furar e cortar. É nesta duplicidade que o título se justifica, pois os trechos aqui colocados são maneiras de escrever filosofia mas, também, são fustigações contra adversários ora definidos ora “imaginários”.
1999
É tarefa da Filosofia da Educação contribuir para a intencionalização da prática educacional, a partir de sua própria construção em ato; como presença atuante na sociedade. Intencionalizar a prática educacional é dar-lhe condições para que ela se realize como práxis, como ação pautada num sentido, como ação pensada, refletida, apoiada em significações construídas, explicitadas e assumidas pelos sujeitos envolvidos. É por isso que se pode definir a Filosofia da Educação como o esforço para o desvendamento/construção do sentido da educação no contexto do sentido da existência humana, em sua totalidade (cf. Severino).
1996
Este livro reúne ensaios sobre educação e modernidade, tendo como centro de atenções a infância e a escola. Seus autores são conhecidos intelectuais que não só atuam como professores e, por isso mesmo, fazem educação, mas também são pesquisadores que, por vias diversas, entrelaçam visões da filosofia, da sociologia, da história e da antropologia no sentido de nos proporcionar visões mais riscas e interessantes sobre a educação.
1996
Esse livro contém quatro artigos que discutem o impacto do neoliberalismo na pedagogia, na educação escolar cotidiana e na política educacional nesse final de século. Levando em conta o clima neoliberal, o livro investiga as novas relações entre a infância e a pedagogia, as condições de trabalho do professorado da escola pública, as reformulações do ensino superior público e privado.
1991
Esse livro coloca para o leitor o debate das principais correntes ideológicas dos anos 30 sobre as questões educacionais e pedagógicas. Trata a história da pedagogia a partir do movimento das classes sociais das suas concepções de mundo e dos conflitos ideológicos entre os vários grupos sociais no âmbito da sociedade civil e do governo.
1ª edição de 1987
best- seller
A política de educação física brasileira e do esporte continua elitista, minada por interesses eleitoreiros, clientelísticos. O esporte subordina-se a interesses econômicos, o poder público não tem uma política efetiva de democratização do acesso ao lazer e às práticas desportivas não-formais.
Na organização escolar, a educação física tem um lugar secundário, frequentemente isolado das demais disciplinas; há insuficiência de espaço físico, de material de ginástica e de esportes. Há também muitos professores improvisados, que não conseguem ver o alcance e a importância do próprio trabalho.
Este texto vem ajudar os professores a repensar a profissão, a desenvolver uma visão crítica dos conteúdos e práticas, para descobrir vias que. levem a uma prática docente capaz de atender as necessidades dos filhos dos trabalhadores: ao invés do adestramento físico, a compreensão e sadio uso do corpo, ao invés do esporte-espetáculo ufanista, o educativo; ao invés da disciplina imposta e da repetição, o autodomínio, a formação do caráter; ao invés do corpo-instrumento, o corpo como ser social.
É sabido que Dilthey na Alemanha e Durkheim na frança, na transição do século XIX para o século XX, foram os grandes responsáveis pela elaboração de paradigmas para a história da educação que se fez posteriormente. A discussão historiográfica da educação nos anos noventa poderia colocar em pauta essa assunto, fomentando estudos sobre as concepções da história da educação”.
Esta obra aborda as questões teóricas da educação e da pedagogia de maneira nova e a partir de horizontes ampliados. Além de analisar a contribuição do historicismo alemão e do positivismo francês para a história da educação, o livro polemiza com certo tipo de marxismo, principalmente com o que o autor chama de “marxismo pedagógico”.
Série formação do professor
1990
História da educação apresenta tópicos sobre o desenvolvimento da educação no brasil abrangendo períodos que vão da Primeira República até a Nova República. O livro explicita as relações entre o processo político e as ideias e fatos mais decisivos da educação e da pedagogia. O livro compõe um conjunto orgânico e integrado das disciplinas do Núcleo Comum e da Habilitação Magistério de modo a contribuir para a formação de projetos e programas para o 2º Grau e a formação de professores das secretarias de educação, bem como favorecer o trabalho coletivo dos professores de um escola.
Mais antigo
Livro de 1986
Educação e movimento operário discute as preocupações, os projetos e as realizações do proletariado urbano do Brasil nos anos 1889-1930. É importante ressaltar que a República Velha, apesar de se caracterizar por uma série de limitações à democracia, proporcionou grande participação popular, incentivando os grupos de trabalho a forjarem partidos e sindicatos com orientação voltada para a real defesa dos interesse populares. Socialistas, libertários e comunistas, procuraram diante dos problemas pedagógicos e educacionais do período, soluções distintas entre si, e também diferente das orientações das elites dominantes. É importante recuperar o esforço histórico das camadas trabalhadoras no sentido de resistirem à ideologia dos grupos dirigentes.
EDUCAÇÃO
1ª edição de 1987
best- seller
A escola deve ser um ambiente de “preparação para a vida”, ou deve apenas se preocupar em formar mão-de-obra para o mercado de trabalho? O ensino deve centrar-se na atividade do professor ou, ao contrário, considerar o aluno como o centro do processo educativo? É em torno de questões como essas que as diversas pedagogias vivem divergindo, e elas não são poucas: tecnicista, libertária, liberal-burguesa, montessoriana, piagetiana… Enquadradas no sistema ou não, cada uma defende suas próprias posições socias, econômicas e políticas.
Didática e teorias educacionais é um livro especial, capaz de informar o leitor sobre as grandes tendências do ensino na atualidade, relacionando-as com os avanços nas áreas de sociologia e filosofia. Ele conta como as teorias educacionais e didáticas atravessaram a modernidade e, agora, se deparam com um mundo que muitos estão chamando de “mundo pós-moderno”. Falando de Herbart, Dewey, Paulo Freire, Escola de Frankfurt, Rorty, Davidson e outros, o texto envolve o leitor no campo da didática. Além de vários explicativos sobre a evolução da “aula” em nossos dias.
Este livro reúne alguns dos mais conhecidos e respeitáveis scholars que atualmente se dedicam à investigação de Este livro reúne alguns dos mais conhecidos e respeitáveis scholars que atualmente se dedicam à investigação de temáticas no campo da filosofia da educação. Numa série de entrevistas, esses scholars discorrem sobre temas como educação cidadã, pedagogia revolucionária, práticas educacionais, grade curricular, padrões de avaliação, grupos minoritários, política e governo, entre outros assuntos que tangenciam a educação no mundo contemporâneo
FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
2ª edição
Na missão de diminuir nosso bater-de-cabeça contemporâneo, cabe à filosofia social voltar-se a si mesma e perguntar: sobre o que estamos todos conversando? O trabalho analítico impõe-se. Em sequência, a busca por novas sínteses é requerida. Trata-se de nossa eterna luta para produzir narrativas sobre nós mesmos que não se tornem tão rapidamente uma banalidade a mais, ainda que saibamos que isso vá ocorrer novamente. Pois nossa conversação, mesmo sob a vigilância da filosofia, tem o dom de banalizar qualquer voz, como fez até com a voz de Deus.
O que é valor? Essa é a pergunta principal feita tanto por Marx como por Nietzsche, no século XIX. O primeiro queria entender como podemos trocar um objeto por outro completamente diferente. Já o segundo queria entender como definimos os valores morais de “Bem” e “Mal”. Com uma escrita agradável, o filósofo Paulo Ghiraldelli nos leva para uma aventura dentro desses grandes clássicos da filosofia.
A filosofia pode ser “usada”? Há utilidade no filosofar? O pragmatismo busca trazer a filosofia para a prática diária. Perguntar “o que fazer ?” ao invés de “o que é?”. Richard Rorty e Donald Davidson são os dois maiores nomes do pragmatismo contemporâneo. Ambos são membros de honra do Centro de Estudos em Filosofia Americana (CEFA). Donald Davidson ajudou a fundar o CEFA e será sempre o eterno Presidente de Honra do grupo.
em breve
“Este livro fornece narrativas atuais sobre a contemporaneidade. O eixo principal dessas narrativas tem a ver com a subjetividade moderna e os desdobramentos críticos a seu respeito.”
Paulo Ghiraldelli, Filósofo e Professor, com mais de 40 anos de atuação na academia lança mais uma obra fundamental para o pensamento filosófico brasileiro. Seguindo a sua linha mestre de estudos sobre a subjetividade, Ghiraldelli analisa grandes nomes da filosofia contemporânea para, a partir de seus escritos, produzir narrativas que explicam a subjetividade atualmente.
1ª edição
Pensar a filosofia sem pensar o sujeito, especialmente a partir da modernidade europeia, é uma tarefa praticamente impossível. O Filósofo Paulo Ghiraldelli vem a quase quatro décadas, dentro e fora da academia, numa incansável tarefa de estudos, enfrentando o problema do sujeito e da subjetividade. Por mais que ao longo dos anos suas pesquisas, livros, dissertações e teses tenham percorrido várias áreas da filosofia, as vezes até mesmo opostas, Ghiraldelli sempre teve como linha mestre os estudos em torno do sujeito e da subjetividade, que geraram essa obra ímpar. Não nos resta dúvidas de que ela será indispensável para todo aquele que, de algum modo ou de outro, entrará em contato com o problema do sujeito na filosofia e seus desdobramentos.
Semiocapitalismo – o capitalismo dos símbolos e da linguagem. A nova rota da seda, o vale do silício, explorar nossas palavras, nossos sentimentos e nossas ideias, e fazer da linguagem uma imitação do dinheiro pós Bretton Woods. O emoji pode substituir nosso rosto? Será que há um emoji que consiga expressar o sentimento de saudade? O livro Semiocapitalismo vai explorar o mais novo pote ouro do capitalismo: as palavras.
Nesta obra o leitor encontrará 10 lições sobre o proprietário da filosofia mais original desse início de século XXI. Escapando do insolúvel problema da divisão entre cultura e natureza, história e biologia, Sloterdijk estabelece a noção de “antropotécnicas”, processos pelos quais o hominídeo se fez homem e o feto-placenta se faz bebê. A partir dessa antropologia que funciona como uma “narrativa fantástica”, o filósofo alemão estabelece uma série de consequências que vão da metafísica para a filosofia política, estética, ética, pedagogia, teoria da mídia e do design etc. Forma-se aí, então, um conjunto teórico inusitado e provocador.
Para Sloterdijk, a virtude da generosidade distingue os nietzschianos verdadeiros dos falsos. Diferentemente de capitalistas e poupadores, que sempre esperam um retorno maior do que investem, o “verdadeiro patrocinador encontra sua satisfação em dar sem levar em conta nenhum tipo de ‘lucro'”. O generoso produz o dissenso, a concorrência, e ele é diferente do bom, do bonzinho, que produz o consenso.
Richard Rorty une a singular capacidade de dialogar tecnicamente com as duas grandes escolas do pensamento ocidental atual: os filósofos de “formação analítica” de um lado e os de “formação continental” de outra. Passa com facilidade da terminologia de um Hegel, de um Nietzsche ou de um Sartre para a terminologia de um Bertrand Russell, de um Wittgenstein ou de um Donald Davidson. Ao mesmo tempo, lembra que os ideais de democracia e de justiça social, que foram sonhados por Marx e Mill no século XIX, chegaram até Dewey no século XX e, hoje, podem muito bem ser encontrados paradigmaticamente em Habermas. Mas então é preciso acrescentar: esses ideais estão vivos em Habermas, na tradição europeia, mas na tradição americana, hoje, é o próprio Rorty seu grande defensor e inspirador.
Richard Rorty e Paulo Ghiraldelli publicam um livro para situar o público brasileiro nos temas do pragmatismo atual.
Os problemas aqui abordados são o da verdade e o da subjetividade. O pragmatismo tem se esforçado para absorver a filosofia analítica, sem no entanto reduzir-se a ela, e discutir a filosofia social e política, sem no entanto sucumbir ao mero doutrinarismo. A ideia básica dos autores é fornecer uma filosofia capaz de discutir problemas técnicos em filosofia, mas, também e principalmente, agir como filosofia que não se furta a sugerir saídas para problemas da vida comum. Nessa perspectiva, quer servir como teoria ad hoc para aqueles que desejam fazer uma guerra semântica em favor de novos vocabulários capazes de apontar para a defesa de direitos adquiridos e, mais ainda, para a tarefa de criação de novos direitos capazes de gerar uma sociedade mais livre, mais rica, mais diversificada, onde as pessoas possam ser felizes.
Este livro discute dois grandes temas da filosofia e da filosofia da educação: os problemas da subjetividade moderna e os debates em torno das teorias da verdade. Nesse contexto, aborda três importantes correntes: o marxismo gramsciano, a produção de membros da Escola de Frankfurt (como Adorno, Horkheimer e Habermas) e a escola filosófica do pragmatismo e do neopragmatismo norte-americanos (principalmente os autores que centralizam o debate atual no campo analítico, Donald Davidson e Richard Rorty). O livro contém, também, um capítulo especial onde essas correntes de pensamento se articulam para elaborar novas teorias educacionais. Um livro indispensável para quem quer realmente saber o que se faz de mais atual na filosofia e na filosofia da educação no começo deste novo século.
O volume que o leitor tem em mãos não é apenas uma entrevista. Esta edição de Contra os chefes, contra as oligarquias pretende traçar, para o público brasileiro, um fio condutor entre a veia polêmica de Richard Rorty e sua filosofia pragmatista. O livros é aberto com um prefácio assinado por Paulo Ghiraldelli e Alberto Tosi Rodrigues, que analisam o percurso e as conexões entre a filosofia da linguagem manipulada por Rorty e sua filosofia política. Rorty não encara as ideias políticas e as posições partidárias pelo ângulo ideológico, mas pelo impacto que tiveram sobre a construção da nação.
TRADUTOR
Pragmatismo e Política é uma coletânea de artigos de Richard Rorty especialmente preparada para o Brasil a pedido do filósofo Paulo Ghiraldelli.
O autor aborda problemas centrais da política contemporânea como a crise da esquerda, o papel dos intelectuais com o fim do socialismo, racionalidade e diálogo intercultural e a discussão em relação ao conceito de justiça.
É uma autocontradição pensar na democracia imposta pela força em vez de pela persuasão, pensar em forçar homens e mulheres a ser livres. Mas não é uma autocontradição imaginar persuadi-los a ser livres. Se nós, filósofos, ainda temos uma função, ela diz respeito apenas a esse tipo de persuasão.
A tradução é de Paulo Ghiraldelli, especialista em pragmatismo e íntimo da obra de Rorty, evidenciado na introdução, em que o leitor encontrará preciosa ajuda ao abrir o livro.
Nossa revista foi planejada antes da morte do Presidente de Honra do CEFA, o professor Donald Davidson. Ainda que ele não tinha lido todos os artigos, ele sabia do conteúdo da revista e se manifestou várias vezes de modo positivo em relação a tal publicação. Nosso número 1 é oferecido ao professor Donald Davidson, que nos ajudou a fundar o CEFA e que continuará nosso eterno Presidente.
O texto busca mostrar o pragmatismo como um instrumento vivo de intervenção em problemas filosóficos do momento, em especial os que vieram a surgir no contexto da “virada linguística”. “De volta ao Brasil, pensei em escrever um livro introdutório sobre o pragmatismo. Estava um pouco desgostoso pelo fato de nossa filosofia continuar a repetir velhos jargões sobre a filosofia norte-americana, sem perceber que os Estados Unidos haviam se tornado um centro filosófico poderoso e vivaz. Um dos maiores filósofos da segunda metade do século XX estava novamente dando uma guinada em sua trajetória, e isso incluía em uma só rede o pragmatismo e a Escola de Frankfurt. Jurgen Habermas, que é a quem me refiro, após mais de vinte anos de discussão com Richard Rorty, havia se aproximado do pragmatismo.”
Assumindo que o século XVIII foi o século da razão e o XIX o século da história, então podemos dizer que o século XX foi o século da linguagem. De Marx, Darwin e Freud, passando por Nietzsche, Heidegger e os Frankfurtianos para a filosofia analítica e a americana. Paulo Ghiraldelli expõe a filosofia contemporânea de maneira didática para que o leitor possa se guiar dentre as diferentes escolas do século XX.
A publicação dos 24 volumes da Coleção XVI Encontro Nacional ANPOF tem por finalidade oferecer o acesso a parte dos trabalhos apresentados em nosso XVI Encontro Nacional, realizado em Campos do Jordão entre 27 e 31 de outubro de 2014. Historicamente, os encontros da ANPOF costumam reunir parte expressiva da comunidade de pesquisadores em filosofia do país; somente em sua última edição, foi registrada a participação de mais de 2300 pesquisadores, dentre eles cerca de 70% dos docentes credenciados em Programas de Pós-Graduação. Em decorrência deste perfil plural e vigoroso, tem-se possibilitado um acompanhamento contínuo do perfil da pesquisa e da produção em filosofia no Brasil.
Este livro discute dois grandes temas da filosofia e Após os vendavais do final do século XIX, a época de Nietzsche e dos primeiros pragmatistas, até os tempos de Jean François Lyotard e Richard Rorty, ou seja, a época das descrenças em metanarrativas e de re-despedida do positivismo lógico, teria sobrado alguma embarcação ainda ostentando a bandeira da filosofia? haveria em mar alto uma bandeira ainda marcada pelo que foi considerado central no campo filosófico?
O que Donald Davidson expõe, no conjunto de seus escritos, é uma tentativa feliz de mostrar que a filosofia tem um espeço de trabalho, dentro do campo de investigação que tradicionalmente considera-se o da metafísica e, a partir dos modernos, o da epistemologia, mesmo que todas as ondas antifundacionistas tenham conseguido afundar muitos barcos filosóficos.
Esse livro cumpre uma promessa minha para os professores Donald Davidson e Richard Rorty, filósofos de todo o sempre e mestre do caminho das pedras.
EDITOR DA SÉRIE
FILOSOFIA EM PÍLULAS
Este primeiro volume da coleção Filosofia em Pílulas esmiuça o conteúdo da obra clássica Dialektik der Aufklärung, de Theodor Adorno e Max Horkheimer, começando por discutir a tradução de seu título. A noção de “dialética do Iluminismo” está ligada ao pensamento de uma escola contemporânea de filosofia – a Escola de Frankfurt, cuja origem remonta ao Instituto de Pesquisa Social, fundado em 1924, na cidade de Frankfurt, Alemanha. Os pesquisadores da Escola de Frankfurt nutriam-se da economia, da sociologia e da psicologia social, e desenvolveram um arcabouço cultural que continua influenciando as ciências humanas até hoje. Além de discutir os diversos conceitos abordados na obra original, como o de “teoria crítica”, Ghiraldelli analisa a estrutura de Dialektik der Aufklärung, as obras e autores que influenciaram Adorno e Horkheimer, tais como Schopenhauer, Hegel e Nietzsche, sem deixar de elucidar a seu modo a relação de Karl Marx e Immanuel Kant com os frankfurtianos. Dedicado aos apreciadores da Escola assim como aos iniciantes no assunto, este pocketbook expõe em linguagem clara uma interpretação original do pensamento frankfurtiano.
Ao longo de seus escritos, Horkheimer e Adorno abordam a questão do corpo em dois registros. No primeiro obrigam-se a uma visita ao materialismo. No segundo, veem-se impelidos a uma inovadora investigação a respeito da modernidade.
LIVROS PUBLICADOS NOS EUAS
USA, UK, Australia – 2006
Printed and bound in Oxford UK
A Companion to Pragmatism, composto por 38 ensaios recém-encomendados, fornece uma cobertura abrangente de um dos campos mais vibrantes e emocionantes da filosofia hoje. Único em profundidade e cobertura de figuras clássicas e suas filosofias, bem como pragmatismo como uma força viva na filosofia.
Os capítulos incluem discussões sobre filósofos como John Dewey, Jürgen Habermas e Hilary Putnam.
Amsterdam – New York 2008
Este livro apresenta quatorze novos ensaios de estudiosos internacionais sobre as interseções entre pragmatismo, educação e filosofia com crianças. O pragmatismo, desde o início, buscou uma revolução na aprendizagem e é, em si mesmo, um tipo especial de filosofia da educação. O que as aplicações do pragmatismo à pedagogia em todo o mundo podem nos ensinar hoje?
International Philosophical Perspectives
USA e England – 2001
Richard Rorty is undoubtedly one of the leading philosophers of our time and his reputation is well deserved, even if it the case that one can find little on which to agree with him.
Richard Rorty é, sem dúvida, um dos principais filósofos de nosso tempo e sua reputação é bem merecida, mesmo que se possa encontrar pouco em que concordar com ele.
PERIÓDICOS
Publicado em nome da Sociedade de Filosofia da Educação da Australásia (Austrália, a Nova Zelândia, a Nova Guiné).
Published on behalf of the Philosophy of Education Society of Australasia. Educational Philosophy and Theory publishes articles on all aspects of educational philosophy, as well as other areas of pure or applied educational research..
O Contemporary Pragmatism (COPR) é um periódico internacional interdisciplinar para discussões sobre a aplicação do pragmatismo às questões de hoje.
Contemporary Pragmatism busca especialmente explorações originais e críticas do pragmatismo, e também das relações do pragmatismo com o humanismo, naturalismo e filosofia analítica. O COPR incentiva o trabalho com orientação interdisciplinar, estabelecendo pontes entre a filosofia pragmática e, por exemplo, teologia, psicologia, pedagogia, sociologia, economia, medicina, ciência política ou relações internacionais.
A Revista Redescrições é uma publicação semestral do GT Pragmatismo, Filosofia Americana e Crítica Cultural da ANPOF. O conteúdo dos artigos publicados trata de temáticas relacionadas ao pragmatismo, à filosofia americana de uma maneira geral, ou a uma aplicação do método de investigação pragmatista a questões contemporâneas.
FILOSOFIA ANTIGA
2019
Quem foi Sócrates? Sócrates foi o filósofo que nada escreveu. Ao menos, nada escreveu sobre filosofia e sobre si mesmo. Desse modo, podemos dizer que o Sócrates que conhecemos é, em certa medida, um personagem, ou vários. Os historiadores e helenistas tentam estabelecer o “Sócrates histórico”. Por sua vez, os filósofos tendem a se importar menos com essa tarefa, dando atenção para a doutrina de Sócrates presente nos textos dos que escreveram sobre ele, arredondando-a segundo suas conveniências próprias, e em especial tomando a obra monumental de Platão. Sejamos francos: cada grande filósofo tem o seu Sócrates.
2011
Platão, filósofo e matemático, não era um membro comum da elite, seus parentes foram figuras centrais da vida política ateniense. Viveu em uma época especial, dos desdobramentos mais complexos e mais sofridos da democracia ateniense e, por isso mesmo, o tempo do embate entre duas grandes maneiras de se pensar a cultura, a educação e, é claro, a vida política. Como resultado, sua obra lançou os alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia ocidental, e é de grande importância e amplamente estudada até hoje.
2015
O mundo grego no qual Sócrates viveu era um mundo tão masculino que o “amor aos rapazes” tinha a ver com a educação e, se refinado, com a educação filosófica. Foi um mundo de tal modo viril que até no amor ao belo pensava-se antes no corpo masculino que no feminino, o oposto do nosso mundo, no qual a beleza até pouco tempo só cabia se atribuída à mulher – e isso até mesmo na conversa entre mulheres. Todavia, em um mundo assim, masculino, como o mundo antigo, Sócrates surpreendeu. Ele surgiu como o novo na medida em que nunca disse ter tido mestres.
Sócrates foi o filósofo que emergiu na cena cultural sem ter aprendido de outro? Ele parecia gostar de deixar essa questão pairando no ar. Isso significava que ele queria afrontar as instituições escolares e a prática da educação filosófica de até então? Talvez sim. Porém ele nunca disse não ter passado por um ensino formal, regrado, um tipo de escola. A diferença é que ele, de modo único em toda a Grécia antiga conhecida por nós, enumerou entre seus mestres somente mulheres.
2021
Há uma visão distorcida sobre a filosofia do estoicismo na consciência popular, talvez desde os tempos da Roma antiga. Seria uma filosofia de disciplina rígida, quase que um cristianismo dos que dormem em cama de pedra. Este livro enfatiza os fundamentos dessa filosofia, mostrando o estoicismo como um sistema de pensamento tão importante quanto o dos clássicos, os saberes de Platão e Aristóteles
HISTÓRIA DA FILOSFIA
O que leva alguém a se envolver na aventura da filosofia? Qual a função do filósofo e por que ele questiona sobre banalidades? Essas são algumas das questões abordadas por Paulo Ghiraldelli Jr. em um texto didático e de leitura agradável, que fomenta o saber e a curiosidade ao longo de toda a narrativa. Organizado em Introdução, Filosofia Antiga Clássica, Helenismo, Início da Filosofia Cristã, Filosofia Medieval, Filosofia do Renascimento, Filosofia Moderna Clássica, Modernidade Iluminista e Modernidade Romântica, esta obra está longe de parecer um livro chato de história da filosofia, mas não deixa de mencionar os filósofos que se destacaram ao longo dos tempos e suas respectivas ideias, que influenciariam os dias de hoje.
Este segundo volume de A aventura da filosofia traz para o leitor, na linguagem sempre acessível do filósofo Paulo Ghiraldelli, a filosofia analítica, a filosofia continental e o pragmatismo. Em suma, o livro expõe o que a filosofia contemporânea fez e vislumbra o que ela ainda não fez, mas que parece anunciar para o futuro próximo.
Livro gratuito
A história da filosofia é apenas uma história? Para a maioria dos grandes filósofos a história da filosofia era por si mesma filosófica – e seu leitor não iria “ficar sabendo de fatos”, mas iria começar a filosofar por meio dela. Por isso, vários dos grandes filósofos, filosofaram escrevendo uma história da filosofia. Comece a ler e irá perceber que não precisará de um número absurdamente grande de informações para iniciar o seu filosofar – e corretamente!
Se antes eram poucos os privilegiados que podiam entrar na Academia de Platão, hoje conhecer filosofia é obrigação até de estudantes brasileiros. O objetivo desta obra é tornar cada leitor um pensador autônomo. Afinal, garante o autor, filosofar não é tão difícil assim.
2003
Para os que gostam da filosofia viva
Introdução à filosofia apresenta uma abordagem dupla: história e temática. Seguindo um determinado percurso da história da filosofia, ao mesmo tempo coloca os principais temas da matéria de acordo com a discussão atual nos grandes centros universitários do mundo.
Trata-se de um tipo de curso introdutório de filosofia que partiu de uma pergunta básica: o que é vantajoso saber em filosofia, atualmente, para podermos conversar, ler e fazer mais e melhor, enfim, tentarmos pegar uma via mais produtiva para construirmos um mundo mais feliz?
introdução à filosofia
O livro Humanidades pretende oferecer um panorama de algumas das disciplinas que fazem parte dessa grande área do conhecimento. O objetivo principal é fornecer ao leitor um texto que possibilite estabelecer um contato inicial com uma linguagem que ainda lhe é estranha.
Este livro propõe ao leitor experimentar a filosofia do dia a dia, procurando caminhos para o entendimento do que pode ser considerado uma boa vida familiar. Ideal para aqueles que acreditam na capacidade da filosofia de adentrar a intimidade e efetivamente contribuir com a jornada nesse mundo contemporâneo.
Quem não sabe transitar na leitura filosófica perde boa parte das informações que recebe diariamente. Todavia, são poucos os livros que, ao fornecerem um visão geral sobre a filosofia, o fazem de modo que se possa aliar compreensão e rigor, visão de conjunto e domínio do vocabulário filosófico contemporâneo.
ensaios
Os ensaios do filósofo Paulo Ghiraldelli sobre Sócrates, Platão, Epicuro e Aristóteles contidos nesta obra constituem um panorama amplo da chamada “medicina da alma”. O autor ainda se deixa levar por outros filósofos, como Santo Agostinho e Rousseau, para os quais a alma já não é senão aquilo que parece mesmo estar em nós; ou por Nietzsche e Foucault, que, antes de negarem a alma, desconfiaram de uma “medicina da alma” tal como a filosofia gostaria de forjar. Ghiraldelli vai além e ousa refletir sobre algumas doenças (inveja, burrice, patifaria, consumismo?), desafiando o leitor a criar suas próprias poções de medicina da alma.
Dizemos de alguém que não conhece as vicissitudes do amor que “não viveu nada”. Ter amado ou não, principalmente em um sentido especifico, do amor entre casais, também é índice de amadurecimento. Mas existe o amor? Qual seria a diferença entre amor de casais, entre filhos e de amigos, entre completos desconhecidos, entre humanos e divinos? Pode-se dizer que são iguais? Essa complexidade que envolve o temo “amor”, com tudo que ele possa significar, faz alguns pensarem que ele seria algo incapaz de ser compreendido. Passível de ser unicamente expresso e, portanto, a filosofia não poderia compreende-lo, pois o amor pertence à vida. No entanto, desde que o mundo é mundo, e desde que, nesse mundo começamos a filosofar, os filósofos atentam para este tema. Que sempre os interessou e os intrigou.
Neste ensaio, o filósofo Paulo Ghiraldelli reflete sobre os movimentos histórico-filosóficos dos últimos séculos para mostrar como reinventamos nossa relação com o corpo – isto é, de que maneira, na transição da era moderna para o mundo contemporâneo, nossa identidade se deslocou da mente para o corpo.
Segundo o autor, “tudo indica que o indivíduo não tem mais a identidade associada à consciência enquanto arcabouço de grandes ideários, e sim ao corpo. Isto é, o indivíduo associa seu eu a apenas um ideário, bastante limitado, atrelado à noção de corpo. Por que um ideário limitado? Porque o corpo diz tudo que tem para dizer como peça visual – como ‘tipo'”.
Do Pica-Pau a Quine e Davidson, passando pelos dois Sócrates, o filósofo e o jogador, o filósofo brasileiro Paulo Ghiraldelli Jr. dá ao leitor, com esse livro, um modo interessante e saboroso de fazer filosofia. O discurso da filosofia, hard e soft, aparece aqui para deliciar o leitor com produtos culturais de toda ordem, da invenção e uso do sutiã ao quanto Machado de Assis pode nos ajudar a compreender a noção de sujeito, ou a falta dele ou sua crítica. Em todos os assuntos, Ghiraldelli traz uma ironia delicada que pica o leitor, às vezes, exatamente no lugar que o leitor não gostaria, inicialmente, de ser picado. Mas não há ferida. Há, sim, coceira. É uma coceira cerebral. Você poderá discordar de muito do que o livro diz, mas duvidamos que não sairá dele mais perspicaz e inteligente
ÁUDIO LIVROS
UNIVERSIDADE FALADA
Nietzsche Apaixonado
Nietzsche possui uma relação de amor-ódio com Sócrates. Neste audiolivro, o filósofo Paulo Ghiraldelli Jr. leva a sério essa relação e, assim, fala do “Sócrates de Nietzsche” enquanto cria o “Nietzsche de Sócrates”. Essa estratégia permite fazer emergir, de modo novo e rico, tanto a filosofia de Nietzsche quanto a de Sócrates.
Caminhos da filosofia
Tida com a mãe de todas as ciências, a filosofia abrange em seu universo uma gama variada de assuntos. O audiolivro Caminhos da Filosofia, do filósofo Paulo Ghiraldelli, busca traçar rotas possíveis e tranquilas para os interessados.
O que é marxismo ?
O que é marxismo mostra as linhas mestras do trabalho teórico e revolucionário de Karl Marx e Friedrich Engels. Esses pensadores não só levaram adiante a idéia de socialismo, no campo econômico e político, mas foram autênticos inovadores quanto a um novo modo de filosofar.
Com eles, Marx e Engels, nasceu a filosofia social propriamente dita, um gênero de narrativa levada adiante por Max Weber, pela Escola de Frankfurt e pelo pragmatismo de John Dewey no século XX.
Filosofia para gregos e troianos
Filosofia para Gregos e Troianos, uma breve e encantadora introdução sobre a Filosofia. Conta sobre Sócrates, Platão e as peripécias da epóca. Irreverente e bom humorado, o próprio autor vai narrando a visão de Sócrates da filosofia, a acusação dos atenienses e por ai a fora.
História essencial da filosofia
Investigar a alma e as paixões humanas, descobrir os porquês e teorizar sobre nosso papel no mundo: é hora de percorrer estes e tantos outros caminhos por meio da Filosofia.
Neste audiobook, de autoria do experiente filósofo Paulo Ghiraldelli Jr., voce será convidados a enveredar por este universo através da base que o fundamentou.